Nos meados do Século XX o Brasil estava criando uma estrutura que levaria o País ao patamar de desenvolvido. Mudanças constantes de regras, ideologias políticas e instabilidade faziam parte dos desafios de um homem de negócios. Decisões tomadas na Capital do País, onde o Nordeste não era levado em conta, por vezes representava, à bancarrota uma vida de trabalho.

Ocílio viveu um período onde durante o dia a atividade empresarial era exercida como fonte de renda e geração de empregos. O Poder Público empregava pouca gente e no Piauí a miséria absoluta era farta. Nas noite, caricia ser participativo nas decisões política num tempo em que eram raros os “políticos profissionais”. Era uma forma de minimizar os efeitos decisões equivocadas que fragilizavam a atividade econômica.

Num tempo em que as matas ciliares viviam e o assoreamento não prejudicava a navegação, Ocílio subia o Rio de Parnaíba até Santa Filomena levando principalmente sal e trocando por peles, amêndoas de babaçu e inúmeras mercadorias oriundas da atividade primária. Ao retornar para Teresina ainda dedicava parte do seu tempo como advogado à defesa gratuita de pessoas humildes. Em sua casa nunca faltou galinhas caipiras e perus advindos de gestos de gratidão.