Quando a Ameaça Vem de Dentro: Efeito Ovelha Negra nos Grupos Dominantes e Grupos Dominados

Segundo os estudos do efeito ovelha negra, os processos de recordação, diferenciação e rejeição dos desviantes do endogrupo e de percepção da homogeneidade endogrupal representam estratégias de criação de uma distinctividade positiva.

Esta obra analisa de que o modo é que o estatuto do grupo (dominante vs. dominado) influencia estas estratégias, testando predições contrastantes derivadas dos estudos do efeito ovelha negra e da teoria dos grupos agregado e colecção.

Os dois estudos aqui descritos seguem um plano experimental 2 (Estatuto do grupo: dominado vs dominante) x 2 (Grupo Alvo: ingroup vs outgroup) x 2 (Tipo de membro: indesejável vs desejável), sendo o estatuto do grupo e o grupo alvo variáveis inter-sujeitos e o tipo de membro, uma variável intra-sujeitos.

Os resultados do estudo 1 revelam que os membros do grupo dominado, apesar de se identificarem mais com o exogrupo, derrogam o desviante endogrupal e que, independentemente do estatuto do grupo, o desviante endogrupal é melhor recordado do que o desviante exogrupal.

Apoiando a nossa hipótese derivada da teoria dos grupos agregado vs colecção, as medidas de semelhança intragrupo revelam um efeito de homogeneidade do exogrupo para o grupo dominante e igual percepção de homogeneidade nos dois grupos para o grupo dominado.

Os resultados do estudo 2 apontam ainda para a influência das crenças sócio-estruturais quer nos níveis de identificação social, quer na derrogação dos desviantes.

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Quando a Ameaça Vem de Dentro: Efeito Ovelha Negra nos Grupos Dominantes e Grupos Dominados

Segundo os estudos do efeito ovelha negra, os processos de recordação, diferenciação e rejeição dos desviantes do endogrupo e de percepção da homogeneidade endogrupal representam estratégias de criação de uma distinctividade positiva.

Esta obra analisa de que o modo é que o estatuto do grupo (dominante vs. dominado) influencia estas estratégias, testando predições contrastantes derivadas dos estudos do efeito ovelha negra e da teoria dos grupos agregado e colecção.

Os dois estudos aqui descritos seguem um plano experimental 2 (Estatuto do grupo: dominado vs dominante) x 2 (Grupo Alvo: ingroup vs outgroup) x 2 (Tipo de membro: indesejável vs desejável), sendo o estatuto do grupo e o grupo alvo variáveis inter-sujeitos e o tipo de membro, uma variável intra-sujeitos.

Os resultados do estudo 1 revelam que os membros do grupo dominado, apesar de se identificarem mais com o exogrupo, derrogam o desviante endogrupal e que, independentemente do estatuto do grupo, o desviante endogrupal é melhor recordado do que o desviante exogrupal.

Apoiando a nossa hipótese derivada da teoria dos grupos agregado vs colecção, as medidas de semelhança intragrupo revelam um efeito de homogeneidade do exogrupo para o grupo dominante e igual percepção de homogeneidade nos dois grupos para o grupo dominado.

Os resultados do estudo 2 apontam ainda para a influência das crenças sócio-estruturais quer nos níveis de identificação social, quer na derrogação dos desviantes.

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Quando a Ameaça Vem de Dentro: Efeito Ovelha Negra nos Grupos Dominantes e Grupos Dominados

Quando a Ameaça Vem de Dentro: Efeito Ovelha Negra nos Grupos Dominantes e Grupos Dominados

by Eunice Castro Seixas
Quando a Ameaça Vem de Dentro: Efeito Ovelha Negra nos Grupos Dominantes e Grupos Dominados

Quando a Ameaça Vem de Dentro: Efeito Ovelha Negra nos Grupos Dominantes e Grupos Dominados

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Segundo os estudos do efeito ovelha negra, os processos de recordação, diferenciação e rejeição dos desviantes do endogrupo e de percepção da homogeneidade endogrupal representam estratégias de criação de uma distinctividade positiva.

Esta obra analisa de que o modo é que o estatuto do grupo (dominante vs. dominado) influencia estas estratégias, testando predições contrastantes derivadas dos estudos do efeito ovelha negra e da teoria dos grupos agregado e colecção.

Os dois estudos aqui descritos seguem um plano experimental 2 (Estatuto do grupo: dominado vs dominante) x 2 (Grupo Alvo: ingroup vs outgroup) x 2 (Tipo de membro: indesejável vs desejável), sendo o estatuto do grupo e o grupo alvo variáveis inter-sujeitos e o tipo de membro, uma variável intra-sujeitos.

Os resultados do estudo 1 revelam que os membros do grupo dominado, apesar de se identificarem mais com o exogrupo, derrogam o desviante endogrupal e que, independentemente do estatuto do grupo, o desviante endogrupal é melhor recordado do que o desviante exogrupal.

Apoiando a nossa hipótese derivada da teoria dos grupos agregado vs colecção, as medidas de semelhança intragrupo revelam um efeito de homogeneidade do exogrupo para o grupo dominante e igual percepção de homogeneidade nos dois grupos para o grupo dominado.

Os resultados do estudo 2 apontam ainda para a influência das crenças sócio-estruturais quer nos níveis de identificação social, quer na derrogação dos desviantes.


Product Details

BN ID: 2940153777733
Publisher: Eunice Castro Seixas
Publication date: 10/11/2016
Sold by: Smashwords
Format: eBook
File size: 1 MB
Language: Portuguese

About the Author

With a background in psychology, and experience in higher education, Eunice Castro Seixas interest in social issues led her to complete a PhD in sociology (specialization in 'Postcolonialisms and Global Citizenship') in the Faculty of Economics of University of Coimbra. She is currently affiliated with the Research Center in Psychology (CIPsi) at the University of Minho, in Braga, where she works on the subjects of Critical and Justice Psychology and Critical Criminology. She has published peer-reviewed national and international papers on several topics: democratization and developmental aid, transitional justice, terrorism, environmental governance and communication, public participation in environmental issues, Lusophony, higher education and HIV/AIDS counseling. Her main current research interests comprise: social harm, critical criminology, environmental governance, qualitative and participative methodologies and critical discourse analysis.

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