Tigre

TIGRE surge de Contos Crônicos, publicações feitas em O Estado do Paraná nos 91 a início de 92. Textos curtos e ágeis entrecortados que tratam da cotidiano trágico submetido à persuasão, ao assédio suscitado como desplante, "desplazamiento" do bem quando invadido o íntimo como uma nova via da crueldade. Talvez seja a perda de uma geografia social, como Durkheim mostrou como o desprazimento causa o suicídio, e como o utilitarismo, em última instância constrói o "panoptico" que a partir de Manheim maneiem o espaço de relações, a uma linguagem perseverada no consenso - consentimento -, feito de "afago", de "uma mão lava a outra" sem perder o objeto de vista, ao que Norbert Elias mostra bem o envase ideológico entre as geografias de poder - em geral mitologias da convivência -, e que em Bordieu torna-se um comportamentalismo dominado, a se tornar um aspecto do que pode ainda ser melhorado na técnica de infringir ao outro a sua descarga des pótica (fora do pote da sanidade), ao que, ainda posso dizer, explica a esquizofrênica paixão científica do fascismo e do que foi primorosamente desenvolvido por Nash como Teoria dos Jogos, e também ao resultado funesto, creditado por Deleuze de o objeto/objetivo humano está em rede, a ser tocado por essas ações de domínio, a acuar, fazer retroceder, seguir adiante enquanto dispositivo, compreendendo Castells que leva a quem for a ser conectado ou desconectado - pertencente ou ausente - (in put ou out put), no que acredita Lyotard de que há um "não-lugar". Se houvesse um Ser Social luckakziano haveria também um vampiro adormecido, e se daria por certo a existência de seu despertar do além túmulo com a verdade infalível da Construção Social da Realidade, e, claro, além de Aristóteles. O único lugar possível é a espontâneidade que destrói a teoria da conformação de Kurt Levin - em dado momento a criança surge e diz: "O Rei está Nu". Os contos mostram as contradições que escrita exige a quem escreve, diferente de um desejo Heidegger ou Bauman de pertencimento ( pensado/desejado/frustrado) a uma comunidade, de um idílico campo de uma Árcade desejada, que se fez liquefeita - estando em todo e qualquer lugar, desde que virtual -, que mostra a perda do íntimo, do particular. Uma persecução que faz o acaso o dado jogado, cujo equilíbrio está definido, desde a sua forma e impulso a ser funcionalizado na sorte que se define no lance. Funcionalidade, instrumentação, reificação, subsunsão coisificação, fetichismo são os resultantes da crueldade do homem relacional e interativo a se tornar amealhado às migalhas dos interesses que estão no banquete, debaixo da mesa, ou do tapete. O cinismo, manifestação da indiferença é o resultado da perversidade de uma realidade moralista, e de uma ética sem medidas. Aprende-se o imediato e vive-se o imaginário de um território livre, sem saber que pode estar invadido e controla a campainha da porta e seu dono, o dono da campainha comportamental do cidadanismo obrigatório, respondente.

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Tigre

TIGRE surge de Contos Crônicos, publicações feitas em O Estado do Paraná nos 91 a início de 92. Textos curtos e ágeis entrecortados que tratam da cotidiano trágico submetido à persuasão, ao assédio suscitado como desplante, "desplazamiento" do bem quando invadido o íntimo como uma nova via da crueldade. Talvez seja a perda de uma geografia social, como Durkheim mostrou como o desprazimento causa o suicídio, e como o utilitarismo, em última instância constrói o "panoptico" que a partir de Manheim maneiem o espaço de relações, a uma linguagem perseverada no consenso - consentimento -, feito de "afago", de "uma mão lava a outra" sem perder o objeto de vista, ao que Norbert Elias mostra bem o envase ideológico entre as geografias de poder - em geral mitologias da convivência -, e que em Bordieu torna-se um comportamentalismo dominado, a se tornar um aspecto do que pode ainda ser melhorado na técnica de infringir ao outro a sua descarga des pótica (fora do pote da sanidade), ao que, ainda posso dizer, explica a esquizofrênica paixão científica do fascismo e do que foi primorosamente desenvolvido por Nash como Teoria dos Jogos, e também ao resultado funesto, creditado por Deleuze de o objeto/objetivo humano está em rede, a ser tocado por essas ações de domínio, a acuar, fazer retroceder, seguir adiante enquanto dispositivo, compreendendo Castells que leva a quem for a ser conectado ou desconectado - pertencente ou ausente - (in put ou out put), no que acredita Lyotard de que há um "não-lugar". Se houvesse um Ser Social luckakziano haveria também um vampiro adormecido, e se daria por certo a existência de seu despertar do além túmulo com a verdade infalível da Construção Social da Realidade, e, claro, além de Aristóteles. O único lugar possível é a espontâneidade que destrói a teoria da conformação de Kurt Levin - em dado momento a criança surge e diz: "O Rei está Nu". Os contos mostram as contradições que escrita exige a quem escreve, diferente de um desejo Heidegger ou Bauman de pertencimento ( pensado/desejado/frustrado) a uma comunidade, de um idílico campo de uma Árcade desejada, que se fez liquefeita - estando em todo e qualquer lugar, desde que virtual -, que mostra a perda do íntimo, do particular. Uma persecução que faz o acaso o dado jogado, cujo equilíbrio está definido, desde a sua forma e impulso a ser funcionalizado na sorte que se define no lance. Funcionalidade, instrumentação, reificação, subsunsão coisificação, fetichismo são os resultantes da crueldade do homem relacional e interativo a se tornar amealhado às migalhas dos interesses que estão no banquete, debaixo da mesa, ou do tapete. O cinismo, manifestação da indiferença é o resultado da perversidade de uma realidade moralista, e de uma ética sem medidas. Aprende-se o imediato e vive-se o imaginário de um território livre, sem saber que pode estar invadido e controla a campainha da porta e seu dono, o dono da campainha comportamental do cidadanismo obrigatório, respondente.

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Product Details

BN ID: 2940152556643
Publisher: Pedro Moreira Nt
Publication date: 09/30/2015
Sold by: Smashwords
Format: eBook
File size: 219 KB
Language: Portuguese

About the Author

Pedro Moreira Nt (1959) was born in Cianorte, Paraná State, south Brazil, always a writer since child. He likes make this, specially poetical prose, plays, contemporary tales, short history, romance narrative. The personal activities are approach for theatre, general art, education sciences, group dynamics, works in Social Community Pedagogy, Community Psychology. His first short story was awarded Lirio (lyre), won the Blue Magpie Award for children's play "The tree of time," and was a finalist in writer play for child concours with the play "The Boat - the sea and soul" piece of animated forms. Published a small collection of stories as self publish: "Crossing", "The love of us" and "Birds" until 2012, the novel "Rose" in 2014. Live in Curitiba City and has worked with culture and art. Viver com uma pessoa tão incomum me faz entender o privilégio de compartilhar o seu trabalho criativo. Relendo seus livros "Denso", "Travessia" (Crossing), "O Animal preso do silencio" (The Animal Captive of the Silence), "Trem para lugar algum" (Train for nothing place) como os deliciosos livros infantis "Lírio" (Lily), "O Peixinho do Pantanal", "Vespa", "Atrás da Lua" (Behind Moon) Alguns trabalhos entre mais de 500 que estão no sumidouro de seus "guardados". Busquei influencia-lo em mostrar o seu lado mais sensível, de uma espiritualidade diferente. Parece ter da vida um grandioso 'seguir sempre' a partir de um presente infinito em construto interno, vibrante com certeza. (Maria Sara)

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